O Google enfrenta novas acusações de violação de privacidade após um vazamento de relatórios internos revelar uma série de incidentes envolvendo a coleta e o armazenamento de informações sensíveis de usuários de seus serviços. Entre esses dados estão detalhes de viagens e endereços de pessoas, vozes de crianças e até recomendações personalizadas no YouTube com base em históricos de visualização deletados.
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Coleta de dados sensíveis
Na relação de casos mais graves descritos nos relatórios estão a gravação de vozes de crianças com o microfone do Gboard, o vazamento de conteúdo interno de vídeos da Nintendo no YouTube, a coleta de informações de placas de veículos pelo Street View, dados de endereços e viagens feitas pelo Waze e o compartilhamento público de arquivos privados do Google Docs.-
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De acordo com os documentos vazados, os incidentes ocorreram devido a problemas com os próprios produtos ou práticas de coleta de dados do Google, vulnerabilidades em fornecedores terceirizados ou erros cometidos por funcionários e prestadores de serviços da companhia.
O site 404 Media nota que essas situações podem ter afetado um número relativamente pequeno de pessoas e que elas podem ter sido resolvidas rapidamente, mas revelam as falhas da Big Tech em administrar informações sensíveis de seus usuários.
Site obtém relatórios internos do Google com lista de incidentes de violação de privacidade dos usuários (Imagem: Robert Scoble/VisualHunt)
Em resposta ao site, o Google afirmou que os relatórios obtidos são de mais de seis anos atrás e foram todos revisados e resolvidos na época. “No Google, os funcionários podem sinalizar rapidamente possíveis problemas de produtos para análise pelas equipes competentes. Em alguns casos, essas situações acabam não sendo problemas ou foram problemas que os funcionários encontraram em serviços terceirizados”.
Mais dados vazados do Google
Na semana passada, o Google se viu no centro de outra polêmica envolvendo o vazamento de documentos internos da empresa. Nessa situação, as informações revelaram detalhes sobre o funcionamento do algoritmo de busca da companhia e levantaram questões sobre a transparência da Big Tech em relação aos critérios de classificação dos sites na SERP.Os documentos, obtidos e analisados pelo especialista em SEO Rand Fishkin, supostamente contradizem diversas declarações públicas feitas pelo Google sobre seu algoritmo. Entre os pontos mais críticos destacados por Fishkin estão os tipos de dados coletados e utilizados pelo Google, a priorização de sites em tópicos sensíveis como eleições e o tratamento do algoritmo para sites com menor tráfego.
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Fonte: Canal Tech