O Canaltech é o principal influenciador de tecnologia do Brasil, segundo o estudo Influenci@dores da Croma Consultoria revelado nesta sexta-feira (4). O levantamento também mostra que os vídeos e stories são os tipos de conteúdos preferidos entre os brasileiros.
A análise faz um retrato sobre o cenário da influência digital, a fim de observar padrões de comportamento, preferência e o impacto desses perfis nas decisões de compra e consumo. Para isso, foi feita uma pesquisa quantitativa online com 1.009 entrevistas com brasileiros de 16 anos ou mais entre 18 e 26 de novembro. O nível de confiança é de 95%.
Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados seguem influenciadores de tecnologia, tendo o Canaltech como o mais mencionado. Atualmente, o portal conta com 3,6 milhões de inscritos no YouTube, 1,7 milhão de seguidores no TikTok e 536 mil seguidores no Instagram.
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O fundador do Grupo Croma, Edmar Bulla, observa que houve uma mudança na percepção sobre a tecnologia nos últimos anos no Brasil: no passado, as inovações tinham um apelo de desejo. Hoje, a tecnologia faz parte da vida das pessoas.
“É interessante olhar como acontece essa evolução da tecnologia não só no imaginário, mas na adesão do cotidiano das pessoas”, explica. “A gente falava de casas automatizadas há dez anos e isso parecia uma realidade distante mesmo para uma parte da população mais privilegiada financeiramente. Hoje em dia isso é possível não só para essa parte privilegiada, mas também para a classe C que deseja mais segurança da sua casa.”
Outras categorias se destacam nesse meio, como Beleza e Cosméticos, Culinária e Gastronomia e Entretenimento e Cultura.
Impacto no dia a dia dos seguidores
A pesquisa também mostra que 55% dos brasileiros seguem algum influenciador digital, com destaque para a Geração Z, sendo que 1 em cada 5 perfis realmente causa algum impacto na vida dos seguidores.Entre os principais fatores para um influenciador ser considerado relevante, de acordo com os entrevistados, está a autenticidade, atração do conteúdo e a autoridade sobre o assunto abordado em seus conteúdos.
Por outro lado, os participantes afirmam que deixam de seguir um influenciador digital, principalmente, pela falta de autenticidade, comportamentos ou atitudes considerados inadequados e a baixa qualidade do conteúdo.
“Quando a gente olha a população mais nova, ela vai ser muito mais aderente à influenciadores mais criativos, que interagem mais. Mas, ao subir a escala etária, a autoridade, o expertise ou o conhecimento de fato sobre o tema tem muito mais peso”, observa Bulla.
Preferência por vídeos e conteúdos curtos
Ainda segundo o estudo, os brasileiros têm preferência por vídeos e stories, com destaque para o segundo entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 a 42 anos). Na sequência, vêm os podcasts e as lives.Já o WhatsApp aparece como a rede social principal, com uma média de uso de 18,8 vezes por semana. O Instagram e Facebook vêm nas colocações seguintes, à frente do YouTube e do TikTok, respectivamente.
Em relação ao Facebook, o uso é maior entre os Baby Boomers, com 59 anos ou mais, e interesse menor entre a Geração Z. O TikTok, por outro lado, atrai mais a atenção de quem tem de 16 a 26 anos.
Dentre as redes, o WhatsApp é a rede social que mais influencia nas decisões do dia a dia, seguida pelo Instagram e YouTube.
O levantamento ainda mostra que as redes sociais têm mais influência nas decisões de compras de produtos e serviços do que nas decisões do dia a dia. No entanto, o grau de influência das redes sociais nestes quesitos é baixo:
- 11% dos entrevistados afirmam que as redes sociais influenciam muito nas opiniões e decisões;
- 15% dos entrevistados afirmam que as redes sociais influenciam muito nas decisões de compra.
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Fonte: Canal Tech
