Usuários do Reddit relatam que canais do YouTube que se passam por infantis estão publicando vídeos com conteúdo adulto, sem qualquer restrição de idade. Os canais, que muitas vezes utilizam personagens de animações populares como O Incrível Circo Digital, exibem thumbnails e títulos que insinuam temas adultos, como nudez e conteúdo sexual.
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Novo “Elsagate”?
Um dos principais exemplos citados pelos usuários no Reddit é o canal "X Studio", que, além de exibir thumbnails sugestivas, apresenta personagens em situações de assédio e violência sexual.-
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Comentários de usuários no Reddit destacam a gravidade do problema. "Eles estão tentando fazer com que as crianças assistam a esses vídeos. Isso é basicamente conteúdo Elsagate", afirmou um dos usuários, referindo-se ao fenômeno de vídeos aparentemente infantis com temas perturbadores e inapropriados.
O termo "Elsagate" surgiu em 2014 para descrever uma controvérsia envolvendo vídeos no YouTube e YouTube Kids que, embora apresentados como adequados para crianças, contêm temas claramente inadequados, como violência, sexualidade, drogas e atividades perigosas. O termo se originou de "Elsa", nome da personagem de Frozen, que frequentemente aparecia nesses vídeos, e do sufixo "-gate", usado para indicar escândalos.
Esses vídeos frequentemente utilizam personagens populares de produções infantis sem permissão legal, em conteúdos que escapam das restrições dos algoritmos de segurança da plataforma, chegando até mesmo ao YouTube Kids.
Sobre os novos vídeos adultos com personagens infantis, outro usuário comentou no Reddit sobre a falta de controle por parte do YouTube: "Isso não é engraçado! É triste que as crianças sejam expostas a isso". Enquanto alguns sugerem que os vídeos sejam marcados como conteúdo impróprio para menores, outros questionam a eficácia das medidas de segurança da plataforma.
O Canaltech entrou em contato com o YouTube em busca de um posicionamento da plataforma sobre o assunto e vai atualizar a matéria assim que receber uma resposta.
Em outras ocasiões, a empresa afirmou que está investindo em medidas para bloquear conteúdos inadequados e expandindo o uso de modelos de inteligência artificial para combater violações.
Leia a matéria no Canaltech.
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Fonte: Canal Tech